Estive mais de uma semana sem ligação à Internet. Fez-me muita falta. Este universo fantástico total, global, já há muito que faz parte do meu quotidiano. Hoje, finalmente, os fios ligaram-se , a comunicação restabeleceu-se, as palavras recomeçaram a voar. VOLTEI.
Reparei que há várias pessoas que seguem a "leituraemcomunidade" e, ao tentar conhecê-los, apercebi-me de que há grandes fãs da leitura e também de animais, cães, gatos, etc. Uma paixão que partilho. Poderão dizer-me que esse facto nada tem a ver com a leitura. Nada de mais errado. Tanto para ler como para escrever, é indispensável ter um animal por perto. Em geral escrevo com um cão deitado aos meus pés e 4 gatos em cima da secretária, entre o teclado e o monitor do computador. Para ler, nada melhor do que os ter ao colo, embora sejam irritantes quando tentam “ler” também e se interpõem entre os meus olhos e as páginas. Mas o que hei-de fazer?
Outro aspecto interessante prende-se com a quantidade de livros que têm sido publicados recentemente, em que entram animais. Parece que nunca acaba a nossa perplexidade e encantamento no que diz respeito às relações afectivas entre nós e essas fascinantes criaturas. A Virginia Woolf lá sabia porque é que escolheu escrever sobre Flush - nada menos do que uma Biografia - o companheiro canino da poeta Elizabeth Barrett Browning. Este cocker spaniel tornou-se uma figura essencial para a compreensão da vida da poeta e da sua obra. "Para Flush a poesia estava toda nos cheiros, enquanto que para Elizabeth, eram necessárias as palavras"....
Sem comentários:
Enviar um comentário