sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Primeiro semestre de 2011 na PORTO EDITORA


Fotos: Howard Jacobson e Joyce Carol Oates
No passado dia 10 de Janeiro fui convidada, pela Porto Editora, para a apresentação da sua temporada editorial referente ao primeiro semestre deste ano (2011); seguiu-se um almoço muito simpático onde encontrei amigos - fiquei ao lado do Eduardo Pitta, de quem gosto muito - e conheci novos companheiros e companheiras destas lides. Houve muita conversa, trocaram-se mexericos singelos e inofensivos, comeu-se a sopa e o resto e, como seria de esperar, falou-se principalmente de Literatura. Os críticos e editores da Cultura são exigentes, caprichosos e muito - mas mesmo muito - ávidos de mais livros, mais e mais volumes, mais e mais frases, mais e mais palavras. (O que é óptimo). Discutimos autores e títulos de obras com o à-vontade de quem fala de velhos amigos ou de família e não nos coibimos, obviamente, de lançar uma palavra mais áspera sobre este ou aquele outro - alguns, por estarem já mortos não se devem importar minimamente! - sempre com um bom vinho no copo e interrompidos por um ou outro toque de telemóvel nos bolsos rapidamente revirados dos mais assoberbados pelo trabalho.
No que toca à temporada editorial - a razão principal deste texto - aproveito para referir, aqui, as minhas "apostas" ou "prognósticos" que, neste caso são "antes do jogo", exceptuando o último romance de Joyce Carol Oates "A Filha do Coveiro" porque já o li e é um espanto - a 15 de Fevereiro sairá nos Estados Unidos "A Widow 's Story" sobre a sua vida depois da morte do marido, em 2008 - e "A Questão Finkler" de Howard Jacobson que ganhou o último Booker Prize e que me deu tanto prazer a ler que até tenho vergonha de confessar. É hilariante, magistral e, embora já tenham colado um rótulo ao senhor - o Philip Roth inglês - parece-me que ele se valerá a si próprio. Sai em Fevereiro, creio eu, e espero ter a oportunidade de falar mais sobre esta obra.
De resto, estou ansiosa por ler "O Ar que Respiras" de Maria João Martins - até porque a autora teve a simpatia de me convidar para o apresentar - e porque a história está ligada à poeta Elizabeth Barrett Browning, uma das senhoras vitorianas que habitam o meu espaço.
E ainda: "Os Demónios de Berlim", um romance histórico passado na IIª Grande Guerra de Ignacio del Valle e o livro de Rubem Fonseca "Bufo e Spallanzani" bem como "Room" de Emma Donoghue que ainda não li mas que já tenho cá em casa - não sei se consigo esperar pela edição portuguesa que só chegará no fim da Primavera.
Claro que há muitos mais títulos , para todos os gostos e idades, como se diz. Mas, por enquanto ficar-me-ei por aqui.




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