Escultura de Roni HornEscultura Roni Horn
28 Outubro - Mulheres Apaixonadas – D. H. Lawrence, Ed. Relógio D’Água
18 Novembro - Como a Água que Corre - Marguerite Yourcenar, Ed. Difel
2 Dezembro - O Fim da Aventura – Graham Greene, Ed. Asa
16 Dezembro - A Linha da Beleza - Alan Hollinghurst, Ed. Asa
Culturgest - Setembro, Outubro, Novembro, 2010
Tema: A Reivindicação do Amor II
De que falamos quando falamos de Amor? O título do conto do escritor americano Raymond Carver serve para introduzir esta questão tão pertinente agora, em 2010, como o tem sido ao longo de milhares de anos. O ser humano, caracterizado pela sua tendência para o ódio e para a destruição, redime-se através do Amor, enaltecido e glorificado, base de doutrina de todas as grandes religiões, motor de criação nas Artes, sentimento presente nas Ciências e na Política, “produto” manipulado pela publicidade e pelos média, emoção virtuosa que tanto pode ser elevada aos píncaros, como maculada por vícios diversos e incomensuráveis.
Na Grécia Antiga não existia uma só palavra para o Amor, antes se usavam termos tão variados como philia, eros, agape, storge e xenia, embora as fronteiras entre eles não fossem bem nítidas. De que amor se trata no caso de Antígona, a jovem que desafia as ordens do rei para cumprir os rituais funerários devidos ao seu irmão Polinice? Jane Austen preferia usar o termo “afecto” para definir o sentimento que prevalece nos seus romances, enquanto as suas heroínas têm que se haver com a moral, os costumes e as boas maneiras. E se, no desarmante D.H. Lawrence, encontramos as sementes controversas da Revolução Sexual dos anos 60, em Alan Hollinghurst descobrimos, sob a égide de Henry James, a decadente sociedade dos anos 80 onde se “cozinharam” os dramas que hoje estamos a viver; finalmente, Yourcennar trata a questão da paixão erótica e Graham Greene a intervenção – ou interferência – da fé religiosa numa relação adúltera e obsessiva.
Continuarão os escritores a conjugar os significados do Amor nas suas obras? Como os distinguir nos livros que iremos ler?
23 Setembro - Antígona - Sófocles – qualquer edição disponível
7 Outubro - Orgulho e Preconceito - Jane Austen, Ed. Europa-América -Tema: A Reivindicação do Amor II
De que falamos quando falamos de Amor? O título do conto do escritor americano Raymond Carver serve para introduzir esta questão tão pertinente agora, em 2010, como o tem sido ao longo de milhares de anos. O ser humano, caracterizado pela sua tendência para o ódio e para a destruição, redime-se através do Amor, enaltecido e glorificado, base de doutrina de todas as grandes religiões, motor de criação nas Artes, sentimento presente nas Ciências e na Política, “produto” manipulado pela publicidade e pelos média, emoção virtuosa que tanto pode ser elevada aos píncaros, como maculada por vícios diversos e incomensuráveis.
Na Grécia Antiga não existia uma só palavra para o Amor, antes se usavam termos tão variados como philia, eros, agape, storge e xenia, embora as fronteiras entre eles não fossem bem nítidas. De que amor se trata no caso de Antígona, a jovem que desafia as ordens do rei para cumprir os rituais funerários devidos ao seu irmão Polinice? Jane Austen preferia usar o termo “afecto” para definir o sentimento que prevalece nos seus romances, enquanto as suas heroínas têm que se haver com a moral, os costumes e as boas maneiras. E se, no desarmante D.H. Lawrence, encontramos as sementes controversas da Revolução Sexual dos anos 60, em Alan Hollinghurst descobrimos, sob a égide de Henry James, a decadente sociedade dos anos 80 onde se “cozinharam” os dramas que hoje estamos a viver; finalmente, Yourcennar trata a questão da paixão erótica e Graham Greene a intervenção – ou interferência – da fé religiosa numa relação adúltera e obsessiva.
Continuarão os escritores a conjugar os significados do Amor nas suas obras? Como os distinguir nos livros que iremos ler?
23 Setembro - Antígona - Sófocles – qualquer edição disponível
28 Outubro - Mulheres Apaixonadas – D. H. Lawrence, Ed. Relógio D’Água
18 Novembro - Como a Água que Corre - Marguerite Yourcenar, Ed. Difel
2 Dezembro - O Fim da Aventura – Graham Greene, Ed. Asa
16 Dezembro - A Linha da Beleza - Alan Hollinghurst, Ed. Asa
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